sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Os Santos que nunca Existiram

SUPERSTIÇÃO E LENDA
Os santos católicos que nunca existiram
Nem todos os santos venerados são realmente considerados históricos por teólogos católicos. Um exemplo típico é o Santo Expedito, que aparece em primeiro lugar nos postes e muros da cidade, bem como galardoado com faixas. Contudo, tem sua história questionada por teólogos católicos.
Conta-se que ele era comandante de uma legião de soldados romanos e foi sacrificado em 19 de abril de 303, por ordem do imperador Diocleciano, ao lado dos companheiros Caio, Gálatas, Hermógenes, Aristarco e Rufo. Isso porque teria aderido à fé cristã. Segundo a tradição, no momento de sua conversão apareceu um corvo que lhe disse crás (amanhã, em latim). Imediatamente, o soldado esmagou o corvo com o pé e gritou hodie (hoje), razão pela qual se tornou aquele a quem se recorre quando não se pode deixar nada para amanhã.
Contudo, o padre Charles Foucauld, responsável pelo “anuário dos santos católicos”, da editora Paulus, comenta: “a mensagem dele esmagando o corvo não me parece muito cristã. E, para mim, ELE É LENDÁRIO, NÃO EXISTIU DE FATO… mas se você disser que ele não existiu, o pessoal que o procura pode ficar bravo”.
Santo Expedito, para o desconforto de seus fiéis, não aparece no anuário da editora Paulus.
No livro “As Catacumbas de Roma” ed. CPAD Benjamin Scott, nos conta a história de muitos “santos” que foram forjados como mártires e entregue a devoção popular. Tudo isso atestado pela “Congregação das Relíquias”.
Um aoutra Santa Forjada num erro de tradução de palavras é a tal “Santa Verônica” cujo nome deriva das palavras Vera Icon que significa “retrato verdadeiro”. Eram cópias de retratos de Cristo que com o tempo vieram chamar-se Veronicoe. Com o tempo Roma construiu várias lendas baseadas no uso errado do nome Veronicae.
Ainda o ex-padre Agrício do Vale em seu livro “Porque estes padres deixaram a batina” acrescenta que Santa Catarina, Santo Aleixo, São Cristovão e Santa Filomena é “tudo lenda” (pág. 161)

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