terça-feira, 23 de setembro de 2014

Quem são os 144.000 mencionados por João?

 
APOCALIPSE 7:4-8 - Quem são os 144.000 mencioandos por João?

PROBLEMA: Nessa passagem, João menciona um grupo específico de 144.000 crentes. Será que esse é um número exato, e que o sentido da passagem é o de que apenas esse total de pessoas serão salvas? Se não, quem são eles?

SULUÇÃO: intepretaçao espiritual. Alguns consideram os ''cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel''como sendo uma referência espiritual aos cristãos. Entretanto, essa posição não sustentada por fatos. Primeiro, a palavra ''tribos'' nunca é empregada nas Escrituras a não ser como um sentido literal de um grupo étnico.

Além disso, se o número for levado a sério, certamente ele está muito, mas muito mesmo, abaixo do número de crentes que estarão no céu. É verdade que a Bíblia em parte alguma revela o número exato de crentes que estarão no céu, mas como há bilhões de seres humanos com vida, e como certamente há vários milhões de salvos entre esses, essa obviamente não é uma referência ao número total de pessoas redimidas em todos os tempos.

Adicionalmente, até mesmo as dimenções físicas da  NovaJerusalém (Apocalipse 21:16-17), para não dizer nada quanto ao restante do vasto universo criado por Deus, poderiam conter um número muito maior de pessoas do que 144.000

Apocalipse 7:9 declara que havia, além dos 144.000, ''uma grande multidão''... de todas as nações'' que eram também redimidas, o que indica não somente que os salvos não se limitam a esse número, mas que a passagem tem mais sentido se tomada de forma literal.

Interpretação literal. Outros tomam literalmente essa passagem como uma referência a 144.000 judeus que serão salvos durante o período da tribulação, sendo 12.000 de cada uma das 12 tribos de Israel. Observam, em primeiro lugar, que dã não é mencioanda entre as doze tribos, entrando Levi em seu lugar, uma vez que caiu na idolatria e foi praticamente eliminada. Levi, entretanto, por causa de sua função sacerdotal, não tinha recebido uma terra em herença no AT, mas então é incluída junto com as demais tribos, perfazendo as doze tribos, uma vez que cessou sua função, a qual foi cumprida por Cristo (Hb 7:10)

Ainda como suporte a interpretação literal, temos o fato de que Jesus falou dos doze apóstolos  (que sabemos terem sido literalmente 12 pessoas) assentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel'' no último dia (Mt 19:28).Não há razão por que não tomar isso como uma referência literal as doze tribos de Israel.

Adicionalmente, dá ultima pergunta que foi respondida por Jesus antes de sua ascenção, pode-se deduzir explicitamente que ele retornará  e que restaurará o Reino de Israel (At 1:6-8).

Com efeito, o apóstolo Paulo falou em Romanos (11:26) da restauração da nação de Israel a sua priveligiada posição anterior.

Muitos eruditos bíblicos acreditam numa restauração literal da nação de Israel, por causa das promessas feitas por Deus aos descendentes da semente de Abraão (Gn 12; 14; 15; 17; 26)que ainda não foram cumpridas''para sempre'',como foram prometidas (Gn 13:15). Na melhor das hipóteses isso aconteceu apenas durante um curto período no tempo de Josué (Js 11:23).


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Reencarnação: Uma avaliação Bíblica

 
''Que é Reencarnação? Etimologicamente, ''reencarnação'' vem do composto latino  ''re'' que quer dizer ''outra vez'' e ''incarnere'' , isto é, em carne. Religiosamente, falando, é a crença em que a alma e o espírito, muda após a morte para o outro corpo. Transmigração, metempsicose, palingenésia, e renascimento são sinônimos da palavra reencarnação.

A reencarnação é parte essencial do panteísmo oriental. Hinduísmo e Budismo, os mais antigos sistemas religiosos do oriente pregam a reencarnação. O espiritismo de Allan Kardec, o movimento Rosa-Cruz e a Socidade Teosófica promovem a doutrina de reencarnação. É uma das crenças mais divulgadas no mundo, através da literatura e do cinema.

A reencarnação é a essência do Panteísmo. Segundo o Panteísmo, nãp há diferença entre Deus e o mundo, pois ''tudo é Deus e Deus é tudo''. Normam Geisler afirma que embora haja várias formas de reencarnação dentro das religiões panteísta, a maioria delas têm varias coisas em comum: (1) Um objetivo de perfeição final para a raça humana. (2) Processo evolutivo na direção da perfeição, que não poderá ser atingida instantaneamente, mas, mediante reencarnações. (3) Rejeição da doutrina tradicional do inferno e defesa da ''doutrina de segunda oportunidade'', depois desta vida. (4) Defesa da ''doutrina do carma'' que defende que a conduta da pessoa em vidas anteriores influenciará o tipo de vida que tal pessoa supostamente terá em futuras encarnações. O que a pessoa semeia nesta vida vai colher na próxima. (5) A sobrevivência do eu em sucessivas vidas posteriores. O eu persiste ao longo do processo de reencarnações. (6) São perecíveis e multiplos os corpos onde ocorrerão as reecarnações. (7) As reencarnações não precisam ocorrem excusivamente no planeta terra, mas em outros planetas. Há outros sistemas além do solar.

Os reencarnacionistas frequentemente se voltam para a Bíblia, a procura de sustentação para suas doutrinasl. Os textos mais usados, equivocadamente, são: Jó 1:20-21; Jr 1:4-5; Mt 11:14; 17:10-13; Mc 9:11-13; Jo 3:3; Tg 3:6. As ideias deles, porém, são contrárias ao ensino bíblico. Vejamos os principais pontos

Primeiro, o reencarcionista tem um conceito de Deus contrário a Bíblia. O Deus da Bíblia não é uma força impessoal que se mistura com a criação. Deus é transcedente e imanente, ou seja, Deus está tanto além do mundo como dentre dele (Is 66:1-2; At 17:24-28). Deus criou o mundo não usando a si mesmo como matéria (ex Deo), nem daalguma pré-existente, mas, sim, do nada (ex Nihilo). O mundo depende de Deus para a sua própria existência  (Gn 1:1; Sl 33:9; 103:19). Deus a qualquer momento pode intervir no mundo, de forma sobrenatural. Ele é soberano em suas ações (Sl 104 e 115).

Segundo, o reencarcionista tem uma visão de homem contrário a Bíblia.
Contrariamente as Escrituras, eles negam a origem do homem da concepção (Sl 139) ; Negam a unidade entre a alma e o corpo, vendo o corpo apenas como uma prisão da alma, o que contraria o ensino bíblico que vê o ser humano como unidade alma/corpo (Gn 2:7). A certeza da ressurreição final do corpo é a prova que que o homem possuirá o corpo imortal , evento único,  final e perfeito. (1 Co 15)

Terceiro, o reencarcionista é antibíblico quanto ao conceito da morte.
Ele ensina que morremos e prosseguimos morrendo incontavelmente, contudo a Bíblia afirma que está ordenado por Deus apenas uma existência neste mundo, seguido de uma única morte. (Hb 9:27)

Quarto, o reencarcionista se opõem ao ensino bíblico acerca da salvação. Ele concebe salvação mediante esforços humanos. A lei do carma é a salvação pelas obras. Jesus Cristo , através da obra vicária e substituitiva pagou todo nosso ''débito cármico''. Ele morreu pelos nossos pecados (Is 53:2; 2 Co 5:21; I Pe 2:24). Deus é o autor da salvação (Rm 3:23-25). Além do mais, conforme a doutrina da reencarnação não existe salvação neste mundo, mas ''deste mundo''. Entretanto, Jesus afirma que a salvação começa agora (Jo 5:24; 1 Jo 5:13) e será desfrutada plenamente na eternidade.

Quinto, o reencarcionista é contrário a Bíblia quanto a doutrina do julgamento divino. Com a possibilidade da reencarnação, a morte não é o ponto final e os julgamentos e sofrimentos que o homem enfrenta são temporais. O inferno não existe, mas é apenas uma ameaça hipotética que ajuda as pessoas a receberem o evangelho. Entretanto, a Bíblia confirma que o julgamento divino é certo para todos quantos rejeitam a Deus, e a única maneira de escaparmos do inferno, é aceitarmos a salvação que nos é oferecida em Jesus Cristo (Jo 3:16; Jo 5:24)