sábado, 28 de junho de 2014

Quando foi revelado o nome Jeová (Yahveh)?

 
ÊXODO 6:3 - Deus já era conhecido pelo nome ''Senhor'' (Jeová ou Yahveh), mesmo antes do tempo de Moisés?


PROBLEMA: Disse Deus a Moisés: ''Apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, O Senhor, não lhes fui conhecido'' (Êxodo 6:3). Entretanto, a palavra ''Senhor [Jeová, Yahveh] aparece em Gênesis diversas vezes, tanto em combinação com o termo ''Deus'': como ''Senhor Deus'' (Gn 2:4, 5, 7, 8, 9, 15 etc) e, isoladamente, como ''Senhor'' (Gn 4:1, 3,4, 6,9 etc).

SOLUÇÃO: Esta dificuldade pode ser explicada de várias maneiras. Alguns creem que esta palavra - ''Senhor''- foi introduzida em Gênesis na forma de uma antecipação. Outros sustentam que o pleno significado do nome não era conhecido previamente, muito embora já estivesse em uso. Ou, talvez, algum traço da personalidade do Deus que é fiel a sua aliança, indicado pelo nome ''Senhor'' [Jeová, Yahveh] ainda não tivesse sido revelado, até o tempo de Moisés. Outros ainda pensam que Moisés (ou um editor anterior) colocou este nome no texto de Gênesis retrospectivamente, depois de ele ter sido escrito. Seria como um biógrafo daquele famoso pugilista referindo-se a infância de Muhammad Ali,  embora seu nome na realidade fosse Cassius Clay naquela época. Corroborando com isso, há o fato que o uso sufixo ''-ah'' (que aparece em ''Jeová''), que se opõem a nomes, geralmente não aparece em nomes anteriores ao tempo de Moisés.

Extraído do livro Manual de Dúvidas e Enigmas da Bíblia - Geisler - Howe

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Jesus foi aperfeiçoado por meio do sofrimento?

HEBREUS 2:10 - Se Jesus já era perfeito, como pôde Ele ter sido aperfeiçoado pelo sofrimento?

PROBLEMA: A Bíblia declara que Jesus era absolutamente perfeito e sem pecado, mesmo em sua natureza humana ( 2 Co 5:21; Hb 4:15; 1 Pe 2:22;  3:18; 1 Jo 3:3). Mas de acordo com Hebreus 2:10, Jesus foi aperfeiçoado ''por meio de sofrimentos''. Ser aperfeiçoado, porém, implica que ele não era perfeito antes de ser aperfeiçoado havendo assim uma contradição.

SOLUÇÃO: Jesus era absoluta e imutavelmente perfeito em sua natureza divina. Deus é perfeito (Mt 5:48), e Ele não pode mudar (Ml 3:6; Hb 6:18). Mas Jesus foi também homem, e, como tal, sujeito a mudanças, embora sem pecado. Por exemplo, ''crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça'' (Lucas 2:52). Se o seu conhecimento como homem crescia então a sua experiência também crescia. Desse modo, ele ''aprendeu a obediências pelas coisas que sofreu'' (Hb 5:8). Nesse sentido ele foi ''aperfeiçoado'' por ter experimentado o sofrimento na própria vida sem pecado (cf. Jó 23:10;  Hb 12:11; Tg 1:2-4). Isto é, ganhou todos os benefícios decorrentes da experiência do sofrimento sem ter pecado (Hb 4:15), portando ele pode realmente confortar e encorajar aqueles que sofrem.

Extraído do livro MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e ''Contradições'' da Bíblia. Normam Geisler - Thomas Howe

O que são livros Apócrifos ou Deuterocanônicos? Os livros Apócrifos ou Deuterocanônicos pertencem a Bíblia?

As Bíblias católicas romanas têm vários livros a mais no Novo Testamento em relação as Bíblias protestantes. Estes livros são conhecidos como Apócrifos (ou Deuterocanônicos). A palavra ''apócrifo'' significa ''oculto'', enquanto a palavra ''deuterocanônico'' significa ''segundo cânone''. Os Apócrifos foram escritos principalmente no tempo entre o Velho e o Novo Testamento. Os livros se chamam: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruc, a Carta de Jeremias, Oração de Manasseh, I Macabeus, II Macabeus, e adições aos livros bíblicos de Ester e Daniel.

A nação de Israel tratou os livros Apócrifos com respeito, mas nunca os aceitou como livros verdadeiros da Bíblia Hebraica. A igreja cristã primitiva debateu os status dos Apócrifos, mas poucos cristãos primitivos acreditaram que eles pertencessem ao cânon da Escritura. O Novo Testamento repete partes Velho Testamento centenas de vezes, mas nenhum lugar repete, ou faz referência a qualquer dos livros Apócrifos. Além disso, há muitos erros comprovados e contradições nos Apócrifos.

Os livros Apócrifos ensinam muitas coisas que não são verdadeiras e tampouco historicamente precisas. Apesar de muitos católicos terem aceitado os Apócrifos anteriormente, a Igreja Católica Romana adicionou os Apócrifos, oficialmente, a sua Bíblia no Concílio de Trento, na metade do ano 1500 d.C., primariamente em resposta a Reforma Protestante. Os Apócrifos apóiam algumas das coisas que a Igreja Católica Romana crê e pratica, coisas que não estão em concordância com a Bíblia. Exemplos são: oração pelos mortos, petição aos ''santos'' no Céus por suas orações, adoração a anjos, e ''doação de caridade'' como expiação de pelos pecados. Algumas coisas ditas pelos Apócrifos são verdadeiras e corretas. Contudo, por causa de erros históricos e teológicos, os livros devem ser vistos como documentos religiosos e históricos falhos, não como a Palavra de Deus e cheia de autoridade.