terça-feira, 20 de maio de 2014

A INFINIDADE DE DEUS

Infinidade, quando aplicada a Deus, significa que Ele é livre, ilimitado, insondável, imensurável, incomparável e incompreensível. Estas são as grandes palavras, tanto no tamanho quanto no significado, e palavras grandes são necessárias para a descrição dum tão grande e glorioso Deus. Deus é tão grande que todos os habitantes da terra são comparados ao nada quando colocados ao Seu lado. (Daniel 4:35) Deus é infinito em todos os Seus atributos. A infinidade  contrasta Deus com Suas criaturas. Deus é infinito, o homem é finito. A infinidade de Deus apresenta-se principalmente em Sua onipresença e Sua eternidade. Deus não é limitado pelo espaço, portanto Ele está em toda a parte; nem pelo tempo, portanto Ele é eterno.

SUA ETERNIDADE

A infinidade de Deus quanto a duração é que chamamos de eternidade. Ele não tem princípio nem fim. Este atributo faz parte de cada uma das três pessoas, as quais tem uma natureza comum e indivisível. Ele é eterno seja no passado ou no futuro. A natureza de Deus não está sujeita a lei do tempo. Deus não está no tempo, o tempo é Deus. Deus fez o tempo existir. Não há sucessão de tempo quanto a Deus; para Ele, o passado, o presente e o futuro são ''um eterno agora''. Por este motivo é dito que ao Senhor um dia como mil anos e mil anos como um dia. (II Pedro 3:8)

Já se firmou que Deus não é mais antigo hoje do que nos dias de Davi, ou mesmo quando o mundo foi criado; pois o tempo não faz mudanças Nele. Ele é chamado : ''O Ancião de Dias'' em (Daniel 7:13), mas não ancião em dias

Ele não tem fim. Isto não é difícil de compreender. Nós pensamos que o homem vai existir para sempre, portanto é fácil acreditar nisto em relação a Deus. É óbvio que aquilo que não tem princípio também não terá fim.

Ele não tem princípio. Neste ponto Deus é incompreensível. Quer possamos conceber ou não tal noção de vida sem princípio, somos forçados a atribuir este tipo de existência a Deus. Isto pode ser provado:

1. Através de Sua auto-existência. A existência de Deus ou é arbitrária ou necessária. Se arbitrária, ela deve vir de Sua própria vontade ou da vontade do outro. Se de Sua própria vontade, isto presumiria  Sua existência prévia, o que seria uma contradição. Se Sua existência é da vontade do outro, este seria anterior e superior e, portanto, seria Deus, o que envolveria outra contradição. Deus, portanto, tem que existir. ''Antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá'' (Isaías 43:10)

2. Que Deus não tem princípio pode ser provado através de sua imutabilidade. Se Deus não é eterno, Ele teve de passar da não existência ao estado de existente, e isto implicaria mudança. ''Mas Tu és o mesmo, e os teus anos não tem fim''. (Salmos 102:27)

3. A eternidade de Deus pode ser provada através dos Seus atributos, dois quais muitos são eternos. Seu poder é claramente declarado eterno. (Romanos 1:20). Sua sabedoria é eterna. (Atos 16:18). Sua misericórdia dura para sempre. (Salmos 103:17). Seus propósitos são eternos; (Efésios 3:11). Seu amor é chamado de eterno (Jeremias 31:3)


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